Para falar sobre a origem da Igreja Presbiteriana de Mairinque temos de voltar um pouco no tempo. Na verdade teremos de fazer um breve resumo do Presbiterianismo no Brasil, passando por Sorocaba, aonde a Igreja Presbiteriana dessa cidade veio a se tornar a mãe (ou avó) de todas as demais existentes no Presbitério de Sorocaba e no Presbitério Leste Sorocabano.
- 1.859 – chegada de Simonton no Rio de Janeiro. Para sua decisão de vir trabalhar no Brasil ele foi grandemente influenciado pelo avivamento ocorrido nos E.U.A., onde a figura predominante foi a do Reverendo Jonathan Edwards. Simonton viveu apenas oito anos em nosso país, porém seu trabalho frutificou rapidamente de forma que, além das igrejas no Rio de Janeiro e de São Paulo, outras foram organizadas em Minas Gerais e no interior paulista. Assim, Sorocaba foi a quarta igreja organizada, sendo seu primeiro pastor o Reverendo Alexander Latimer Blackford, cunhado de Simonton e o templo de Sorocaba foi o primeiro do interior, sendo inaugurado em 1886. A IP de Sorocaba foi organizada em 1898.
- Um grupo de irmãos oriundos da IP Sorocaba organizou a IP Filadélfia no ano de 1940 e através do espírito evangelístico deles surgiram novos pontos de pregação, entre eles o de Alumínio. O pastor à época era o Reverendo Henrique de Oliveira Camargo. Estávamos nos primeiros anos da década de 1950. Esse servo de Deus faleceu em 1955 quando pastoreava as igrejas de Votorantin e de Araçoiaba da Serra.
O trabalho em Alumínio foi ancorado pelas famílias Machado e Ribeiro de Medeiros, vindo algum tempo depois as famílias Moura e Ferreira. A esse núcleo acrescentaram-se outras famílias que vieram trabalhar na grande empresa metalúrgica existente em Alumínio, que à época era um bairro do município de Mairinque.
Aquele pequeno grupo de pessoas aumentou rapidamente, necessitando de um local para seu funcionamento. Primeiro num salão na Rua Gabriel da Silva Dias aonde viria funcionar posteriormente o correio. Já na qualidade de congregação, foi para a Rua Hehl, aonde décadas depois foi construído o terminal rodoviário da CBA.
Nesse local, a IP Alumínio foi organizada em 14-03-1965. Pastoreava o rebanho nessa época o Reverendo Abimael de Campos Vieira. Para pastorear a nova igreja o Presbitério de Sorocaba designou o Reverendo Moisés Martins de Aguiar.
Ficaram sob a direção da IP Alumínio as congregações de Vargem Grande Paulista, Canguera, São Roque e Mairinque. Esta última acabou se desligando devido desentendimento entre o Conselho e o irmão Horácio Silva, que cedia o imóvel para o funcionamento do trabalho, tendo este passado para a 1ª IP Independente de Sorocaba.
O NASCIMENTO DE UM TRABALHO VIGOROSO
Alunos da Escola Dominical em julho de
1982 em frente a casa nº 525 da Rua Dr.
Jones Bill Munhoz - Jd. Cruziero
Em 1975 a Prefeitura Municipal de Mairinque criou o loteamento denominado Jardim Cruzeiro, vendendo os terrenos às pessoas que ainda não possuíam imóvel no município. Alguns membros da I.P. de Alumínio adquiriam terrenos no referido bairro. Somaram-se a eles, outros que também se mudaram para Mairinque, onde floresciam bairros como CECAP, Nova Mairinque e Residencial Parque.
Entre os irmãos que se mudaram com suas famílias de Alumínio para a Mairinque estavam os Presbíteros Jovelino de Oliveira Tomáz e Wilson do Carmo Ribeiro. E foi na casa deste último que teve início o trabalho na localidade em julho de 1981 com 37 alunos na Escola Dominical. A abertura da mesma era feita na garagem, onde permanecia a classe de adultos. As crianças ficavam no escritório ao lado e os jovens subiam para a sala. Posteriormente, tendo crescido muito a classe das crianças a mesma foi desdobrada, indo os adolescentes para um dos quartos da residência, a qual tinha dois pavimentos.
Nesse local o trabalho funcionou até dezembro de 1983 e a família Ribeiro só esteve ausente em um domingo, quando viajou no período de férias. Dona Maria Tomáz ficou com as chaves e acompanhou o desenrolar dos trabalhos.
OS QUE PARTICIPARAM DOS PRIMEIROS MOMENTOS DO
TRABALHO RESBITERIANO EM MAIRINQUE:
Presb. Jovelino e esposa dona Maria
e Presb. Wilson e esposa dona Claudineide
Rev. Ely Barbosa pastoreou no início
da congregação em Mairinque.
Rev. Manoel Peres Sobrinho - no seu
primeiro período como pastor, foi cons-
truido o Edifício de Educação Cristã,
ainda como congregação de Alumínio
Estas são as famílias que formaram o núcleo que originou a Congregação Presbiteriana em Mairinque: Presb. Jovelino de Oliveira Tomaz (dna. Maria, Azenate, Eunice, Loide, Rhode, Ana e João Marcos); Presb. Wilson do Carmo Ribeiro (dna. Claudineide, Wilson Cláudio, Eliane, Flávia e Artur), Luiz Carlos Sodré (dna. Terezinha, Lorien, Lígia, Luiz Gustavo e Ana Cláudia; Zilton Machado Neves (dna. Celina, Ziltinho, Thaís e Othon); Silas Alves Carneiro (dna. Honorina) Roque Pereira (dna. Esther, Márcia, Marco Aurélio e Heloísa); Logo depois vieram: Carlos Pedroso(Ester, Carlos Eduardo, André e depois Priscila); Valdenei Bezerra dos Santos (dna. Conceição, Celso, Marcos Igor, Clovis André e Júnior); Benedito Antonio Fernandes (dna. Neuza, Fábio, Luciana e Rafael); Dona Hildete Vilela de Oliveira (Edna e Edilza); Dona Maria Tomé (Márcia, Érica, Fabiana, Antonio Marcos e Francislei); Ana Maria Barbosa (Fábio e Fabiana); Paulo Afonso Bona (dna. Rosmeire, Jéferson e Débora); Elza Mendes dos Santos (Leda, Elisio, Eliseu, Carlos Henrique e Hosana), Laércio Aparecido Pereira (dna. Conceição, André, Luciene e Débora); Célio da Silva (dna. Regina, Érica e Jander); Aroldo de Souza (Eliete e Tatiana); Arlindo Rodrigues Esther, Naiza e Dorimar): Benedito Pereira (Maria Inês e Marlon); Aparecida Maria Pinto (Cláudia, Luciane e Mariana); Maria Aparecida Pinto (Alessandro, Leandro e Valéria); Miquéias e Mirian; Moisés José de Lima (dona Maria Marta e filhos), Walter Ramos, Onofre Reis Filho, Matiko Maeda (Rita) e outros.
Logo depois do início do trabalho presbiteriano em Mairinque organizaram-se a SAF, Mocidade, Coral e conjunto de jovens, o qual recebeu o nome de Ágape.
Como o trabalho se desenvolvera rapidamente, a I.P. de Alumínio adquiriu dois terrenos de quatrocentos metros quadrados cada na Rua Major Saldanha, Vila Nova Mairinque e ali edificou dentro de pouco tempo o Edifício de Educação Cristã. A essa altura, a Escola Dominical já contava com mais de cem alunos. Muitos vieram de Alumínio; outros se converteram nos trabalhos da nova comunidade. A estes se somaram algumas famílias que haviam deixado a Igreja Metodista, entre as quais a do Sr. Luiz Carlos Sodré, que permaneceu como membro da igreja.
Organizaram-se as demais sociedades domésticas: UPH, UPA e UCP. Tiveram início também os ensaios de um conjunto coral sob a regência da irmã Diomar Vieira Peres, esposa do Reverendo Manoel Peres Sobrinho, que pastoreava a IP de Alumínio e, por conseguinte, a Congregação em Mairinque. Como o referido pastor mudou-se com a família para a cidade de Lavras, MG, o coral esteve paralisado por algum tempo, voltando às atividades já em novo local sob a regência do irmão Silas Alves Carneiro.
Até então a Congregação não possuía um órgão eletrônico e estava se utilizando de um órgão convencional, bastante antigo, que antes fora usado na Congregação do Jardim Paraíso. Os irmãos de Mairinque então adquiriram um órgão eletrônico usado em São Miguel Arcanjo. O mesmo foi trazido daquela cidade pelos irmãos Wilson, Claudineide, Silas Carneiro e a esposa dele, dona Honorina. Depois de algum tempo, já como igreja organizada foi comprado um órgão novo, quando então a regência passou às mãos do Presb. Walter de Moura, o qual vinha treinando o jovem João Marcos de Oliveira Tomáz, que faleceu prematuramente, vítima de um acidente automobilístico na Rodovia Raposo Tavares, região de Avaré.
Irmã Diomar Vieira Peres e regente
João Marcos de Oliveira Tomaz
ORGANIZA-SE UMA NOVA IGREJA
Rev. Ramon Perez - 1º pastor
designado da I.P. de Mairinque
1º Conselho e 1ª Junta Diaconal da Igreja Presbiteriana
de Mairinque. De pé os presbíteros Zilton Machado
Neves, Aroldo de Souza, Wilson do Carmo Ribeiro.
e Jovelino de Oliveira Tomaz. Agachados os diáconos:
Onofre Reis Filho, Benedito Antonio Fernandes,
Eliseu Muniz e Laercio Aparecido Pereira.
de Mairinque. De pé os presbíteros Zilton Machado
Neves, Aroldo de Souza, Wilson do Carmo Ribeiro.
e Jovelino de Oliveira Tomaz. Agachados os diáconos:
Onofre Reis Filho, Benedito Antonio Fernandes,
Eliseu Muniz e Laercio Aparecido Pereira.
Em 15-12-1985 foi realizada a assembléia para a organização da Igreja Presbiteriana de Mairinque. O primeiro Conselho foi integrado pelos Presbíteros Jovelino de Oliveira Tomaz, Wilson do Carmo Ribeiro, Zilton Machado Neves e Aroldo de Souza. A primeira Junta Diaconal foi constituída dos irmãos: Laércio Aparecido Pereira, Elizeu Muniz dos Santos, Onofre Reis Filho e Benedito Antonio Fernandes. Onofre também faleceu pouco tempo depois, vitimado por acidente na Rodovia Raposo Tavares na cidade de Cotia, SP.
A assembléia foi presidida pelo Reverendo Ramon Perez, que foi designado pelo Presbitério de Sorocaba para assumir o pastorado da nova igreja no ano seguinte. Até então ele pastoreava a igreja-mãe, a IP de Alumínio.
AS CONSTRUÇÕES
Consolidado o trabalho em termos eclesiásticos, a I.P. de Mairinque tratou de tocar as obras que hoje constituem seu patrimônio. Num espaço de tempo de apenas sete anos a maioria de suas construções estavam prontas.
Como na Vila Nova Mairinque existissem terrenos à venda, o Conselho adquiriu dois deles, perfazendo oitocentos metros quadrados, na Avenida Major Saldanha e ali deu início à construção do prédio que algum tempo depois estava pronto. Com um salão de cultos na parte inferior e quatro salas de aula no pavimento superior, o edifício foi inaugurado no final de 1983, no pastorado do Reverendo Manoel Peres Sobrinho, que liderou as obras e ali pregou pela primeira vez.
Com o rebanho crescendo cada vez mais, o Conselho deliberou construir o templo, o que foi feito num espaço de tempo relativamente curto, cabendo ao Sr. Jurandir Carlos Pinto a edificação do belo santuário. O projeto arquitetônico foi do engenheiro Antonio Carlos Rodrigues Raposo, sem ônus para a igreja. No templo ainda inacabado, foi realizado o casamento do Reverendo Mauro Ribeiro de Freitas, pastor da igreja com a jovem Érica Martins da Silva. A consagração do templo ocorreu no ano seguinte.
Encaminhada essa primeira questão, a IP de Mairinque adquiriu outro terreno, desta vez à Rua Antonio Vieira, no bairro Residencial Parque e ali construiu a casa pastoral com mais de cento e cinqüenta metros quadrados. O primeiro pastor a residir nessa casa foi o Reverendo Homero de Almeida, em 1994, nela permanecendo até 1999, quando concluiu seu segundo mandato.
Algum tempo depois teve início a construção do salão social nos fundos do templo e por fim, a casa da zeladoria, edificada sobre o salão social..
O belo templo da Igreja
Presbiteriana de Mairinque
AS SOCIEDADES DOMÉSTICAS
Foto feita no dia em que a SAF
foi organizada na Congregação. Presbiteriana
em Mairinque em 1983
As sociedades domésticas, como já foi mencionado, foram organizadas em Mairinque ainda no tempo de congregação, sendo a primeira delas a Sociedade Auxiliadora Feminina – SAF. Foi no dia 15-03-82, ainda na casa da família Ribeiro.
No ato de organização se fizeram presentes: Reverendo Antonio Barros de Souza, Secretário Sinodal do Trabalho Feminino e a esposa dele, Idalete; irmãs Priscila Camargo e Eunice Camargo, Presidente da Sinodal e Secretária respectivamente; Presb. Lecy de Campos, Secretário Presbiterial do Trabalho Feminino; irmãs Neuci de Lara e Lílian de Campos, Vice-Presidente e Secretária do referido trabalho e irmã Claudineide Marra Ribeiro, Presidente da Federação. Feita a eleição da diretoria, a irmã Claudineide foi a escolhida para ocupar o cargo. Outras irmãs que tiveram participação ativa no trabalho desde os primeiros momentos: Neuza Ribeiro Fernandes, Eliete Santos Souza, Maria de Oliveira Tomáz, Edilza Vilela de Oliveira, Celina Cisoto Neves, Maria Tomé, Terezinha Sodré e Ester Tomáz Pedroso. Deu posse à diretoria o Reverendo Antonio Barros, sendo pastor da IP de Mairinque à época o Reverendo Manoel Peres Sobrinho.
A UPH, a UMP, a UPA e a UCP eram todas operosas e foi nesses trabalhos que surgiram muitos líderes, pois aprendiam a presidir, secretariar e exercer outras atividades que levavam as pessoas a adquirir a experiência necessária para tocar os trabalhos da igreja.
Quando chegava o dia 31 de dezembro, era uma tradição: como herança dos tempos de Alumínio, era realizado o Culto da Vigília. A participação era maciça e o programa começava às 19 horas com uma devocional seguida do concurso bíblico, o qual era arduamente disputado por todas as sociedades domésticas. Depois vinha a revelação do “amigo invisível” e depois um lanche, servido num intervalo de mais ou menos uma hora. A noite era coroada com culto solene, com muita música, finalizando com as orações dos irmãos.
OS PASTORES
O Rev.Mauro Ribeiro de Freitas sucedeu
o Rev, Manoel e em seu pastorado foi
construido o templo
O Rev. Homero de Almeida
sucedeu o Rev. Mauro
O Rev. Juradir Vieira Cardoso
sucedeu o Rev. Mauro e antecedeu
o Rev. Gustavo Luiz do Prado
Rev. Gustavo Luiz do Prado
Rev. Carlos Amendoeira Júnior
Como já foi mencionado, pastoreava a IP de Alumínio em 1981 quando começou o trabalho presbiteriano em Mairinque o Reverendo Ely Barbosa. Esse pastor é natural de Elias Fausto, região de Campinas e é casado com a professora Eunice Couto Barbosa. Ele sucedeu o Reverendo Celso Pedroso Fontão no pastorado da IP de Alumínio, o qual permanecera um ano à frente da igreja após a saída do Reverendo Benedicto Neves de Paula (esposa professora Maria Lúcia).
Depois do Reverendo Ely assumiu o pastorado da IP de Alumínio e também a congregação em Mairinque o Reverendo Manoel Peres Sobrinho em 1982, quando ainda era solteiro. Esse pastor, natural de Votorantim - SP casou-se com a jovem. Diomar Vieira Peres. Depois de sair de Mairinque ele passou por igrejas em Lavras e Coronel Fabriciano em Minas Gerais e por Bauru, SP, retornando para um segundo mandato em Mairinque. Foi no primeiro pastorado dele que se construiu o edifício de educação cristã, aliás, ele, pessoalmente fez a compra de quase todos os materiais.
O Reverendo Ramon Perez, irmão do Reverendo Manoel era solteiro quando pastoreou as comunidades de Alumínio e Mairinque. Também natural de Votorantim, SP veio a se casar com a professora Cristina e tem laborado no Presbitério de Sorocaba, enquanto que seu mano pertence ao Presbitério Leste Sorocabano.
Na seqüência do pastorado do Reverendo Ramon assumiu a igreja de Mairinque o Reverendo Mauro Ribeiro de Freitas. Também este obreiro era solteiro e veio a se casar com uma de suas ovelhas, a jovem Érica, que também se formou no magistério. A cerimônia de casamento deles, realizada em 1989 foi no novo templo, ainda com a construção por terminar. Foi em sua sucessão que o Reverendo Manoel cumpriu seu segundo mandato na IP de Mairinque..
Eleito por um período de três anos assumiu o pastorado da IP de Mairinque em janeiro de 1994 o Reverendo Homero de Almeida (esposa dona Leide), procedente da IP de Granja Viana, na Grande São Paulo. Ele foi o primeiro obreiro a residir na casa pastoral. Concorreu e foi eleito para outro mandato de três anos.
Em 1999 o Reverendo Homero concorreu novamente, mas foi eleito com uma margem bastante pequena e acabou não ficando na igreja. Foi nessa ocasião que ocorreu o cisma na igreja, sendo que um grupo de irmãos fundou um outro trabalho presbiteriano em Mairinque. Atualmente essa congregação está jurisdicionada à Igreja Presbiteriana Filadélfia de Sorocaba e seu salão de cultos fica no centro de Mairinque
Nos últimos anos esteve à frente do pastorado da IP de Mairinque os Reverendos: Jurandir Vieira Cardoso (esposa dona Nair),Gustavo Luiz do Prado (esposa Mariela Cristiane);Carlos Amendoeira Júnior (esposa Jocelei) e por último Wagner Aparecido dos Santos (esposa Arlete Maria).
OS SEMINARISTAS
Na foto, o Rev. Carlos Alberto Henrique um dos capelães da Universidade Mackenzie
O primeiro membro da IP de Mairinque a cursar teologia no seminário foi o jovem Luiz Henrique Filho, mais conhecido à época como Luizinho. Seu irmão, mais velho, Carlos Alberto, já estava no seminário, mas era membro em Alumínio. Mais tarde o pai deles, Luiz Henrique Sobrinho, já numa idade mais madura, também membro em Mairinque, foi atuar como missionário no Mato Grosso e tornou-se pastor, vindo a liderar o rebanho em Alumínio onde fora membro anos antes. Luiz Henrique é casado com dona Lúcia e o casal tem ainda um filho chamado Sidney.

Mais tarde, outro membro da IP de Mairinque foi para o seminário: Jéferson Luz Bona, filho do casal Paulo e Rosmeire, convertidos logos nos primeiros anos do trabalho em Mairinque. Licenciado em 2007, o irmão foi designado para trabalhar com o Reverendo Mauro na IP do Jardim Bandeirantes, em São Roque.
Quanto aos oficiais, houve um irmão que se tornara diácono ainda nos tempos de congregação: foi o irmão Valdenei Bezerra dos Santos, o qual se mudou com a família para o Piauí em função de sua carreira no Banco do Brasil e não voltou mais para Mairinque. Porém um outro bancário veio de São Miguel Arcanjo para Mairinque, foi eleito presbítero e é até hoje um dos líderes do trabalho presbiteriano em Mairinque. Trata-se do irmão Miguel Fernandes Ribeiro (dona Roseli, Tiago, Mateus e Ana Livia).
PRESBÍTERO JOVELINO UM EXEMPLO A SER IMITADO
Como já foi dito, o Presbítero Jovelino de Oliveira Tomáz foi designado como um dos responsáveis pelo trabalho presbiteriano em Mairinque quando de sua organização em julho de 1981. Ele e o outro responsável (Presb. Wilson) faziam parte do Conselho da igreja sede, a IP de Alumínio e assim prosseguiram até 15-12-1985 quando foi organizada a IP de Mairinque. Os dois irmãos foram eleitos presbíteros na nova igreja que se organizara.
Servo de Deus muito respeitado por seu testemunho, o presb. Jovelino com a esposa dona Maria, igualmente consagrada ao serviço do Mestre viria a sofrer imensas perdas em sua família. Em 1996 o único filho homem faleceu vitimado por um acidente com o automóvel que ele dirigia quando voltava de Ourinhos para Mairinque.
Tomate, como era carinhosamente chamado pelo incontável número de amigos que tinha, retornava para Mairinque com a firme intenção de ensaiar o coral da igreja para o culto daquela noite, mas quis o Senhor que ele fosse recolhido aos páramos celestiais. A tristeza de todos foi imensa, porém pudemos ouvir a frase do nosso irmão Jovelino quando o corpo chegou à igreja naquela noite: ”O Senhor nos deu e o Senhor o tirou; bendito seja o nome do Senhor“, parafraseando o patriarca: (Jó 1.21)
Passados apenas dois anos outro acidente também de automóvel tirou a vida de uma das filhas (Azenate), do genro José e do filhinho deste. Ficaram feridas ainda no mesmo acidente as irmãs Loide e Eunice Tomáz e Edna Vilela de Oliveira. Jovelino e dona Maria sentiram o golpe, mas não foi dessa vez que o desânimo abalou a fé do casal. Algum tempo depois, faleceu de forma repentina o genro Carlos, deixando viúva a irmã Ester, filha primogênita do casal. Passados alguns anos depois o Senhor recolheu outra filha do casal, Rhode, que deixou marido e duas filhas.
O casal se manteve inabalável no trabalho do Senhor e hoje, com mais de oitenta anos, o Presb. Jovelino continua fazendo parte do Conselho da IP de Mairinque e dona Maria cantando no coral.
Para exercitar sua mente depois desses lamentáveis acontecimentos, o irmão passou a compor acrósticos e poemas, todos com a temática voltada para o Criador. Com esses trabalhos, presenteia adultos e crianças quando festejam seus aniversários. No dia em que o irmão festejou seu 80º aniversário, o Conselho da IP de Mairinque realizou um culto em ação de graças e fez-lhe uma surpresa: publicou os acrósticos e poemas dele.
O prefácio coube ao amigo e irmão em Cristo, Presb. Wilson Ribeiro.
Depois dessas perdas todas, o Senhor recompensou o casal com netos e bisnetos, o que de certa forma serve de bálsamo para as cicatrizes que a vida se encarregou de colocar na vida dos amados irmãos.
Presb. Jovelino com a família
(foto feita quando o casal comemorou
Bodas de Ouro do casamento)
Rev. Wagner Aparecido dos Santos
atual pastor da Igreja Presbiteriana
de Mairinque
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir